quinta-feira, 22 de abril de 2010

A DEBILIDADE DA DEMOCRACIA

Os últimos 50 anos têm demonstrado que a democracia é um sistema muito frágil. Porque permite que o seu âmago, em nome dos seus próprios princípios, seja controlado pelo crime organizado. A democracia, na sua raiz, significa o poder do povo. Na prática o povo é de onde emana a sede do poder, que é delegado nalguns representantes, que deveriam ser eleitos pelo povo, e que exercem o poder em nome desse mesmo povo. Seria perfeito porque se escolheriam os melhores, os mais competentes e dignos para exercer essa delegação. Mas a fragilidade da democracia, qual bug informático, permite que organizações criminosas, pessoas com ausência de escrúpulos, e demais escroques, tomem o poder, pervertendo toda a eficácia da democracia. Como é óbvio estas democracias prejudicam, e muito, as populações. Roubam-lhes o bem estar e a esperança. E abrem o caminho para as ditaduras, que são a única via possível para derrubar o crime organizado instalado nos aparelhos de estado democráticos, quando as populações não têm capacidade para se debelarem, nem já forças anímicas para o fazerem. A história está cheia de exemplos. As pessoas é que estão muito alheadas do seu estudo. Ou imbecilizadas pelos aparelhos de estado e pelo individualismo consumista. Não há almoços grátis. Tudo tem um preço. Julgo que muitos democratas andam a consumir a democracia sem avaliarem os custos, e sem terem a noção de que vão ter que pagar o preço imposto, depois do produto servido, porque não tiveram a coragem, nem o discernimento, de previamente regatear o custo

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